quarta-feira, 23 de março de 2011

Despertadores

O despertador não tocou. Tocou antes o meu despertar interino. O que está habituado às horas em que o dia devia sempre começar. Para tudo e todos. Umas das minhas superiores no trabalho diz que eu sou uma máquina da parte da manhã e à noite sou um bébé chorão que fica lento porque quer ir dormir. Ela disse-me isto depois de três dias a entrar às oito da manhã e a sair às dez da noite. Algo que abona em meu favor, direi eu. De qualquer maneira não posso deixar de concordar com ela. Eu gosto das manhãs para trabalhar. As manhãs ditam o resto do dia. E agora vou falar de um despertador muito especial. Não sei se já alguma vez referi que moro com mais sete pessoas. Moro. Uma delas (não vou citar nomes porque não é preciso) tem vários despertadores que tocam invariavelmente todas as manhãs. E tardes às vezes! E porquê? A pessoa não acorda. Acordam os vizinhos se for preciso, mas ela não acorda. Estou agora a ouvir os sons. Um deles é um toque daqueles tlililili, outro (para mim o mais detestável)é uma música ranhosa que já esteve na moda. Esta:



Ouvir isto uma vez já custa. Agora imagine-se o que é ouvir umas 10 vezes por dia e umas 50 vezes por mês. O problema é que a Andreia não acorda! Um caso a ser estudado, como alguém já disse cá em casa.

(Continuando)

Já está outra vez a tocar!

Desisto. A música desconcentra-me de qualquer pensamento.

Desisto.

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