quinta-feira, 30 de setembro de 2010

En España, español se habla…en Catalunya no lo sé.

Estoy en mi casa acostada en mi cama. Vanessa está durmiendo aquí al lado pero no escucha el ruido de las teclas. Hoy decidió escribir en Español para ponme a prueba. Sin embargo tengo el Google Traductor para mi ayudar. Comillas. Hoy voy hablar de una moda llamada comillas. Que también se pueden llamar cotizaciones. Pero yo prefiero llamarles comillas. Se hizo popular decir “entre comillas” por cualquier razón. La expresión es siempre acompañada del gesto de las manos que todos nosotros conocimos. A mí me molesta bastante. ¿Por qué? Yo lo explico. ¿Para qué sirven las comillas? En Periodismo sirven para distinguir una citación en el texto periodístico que no sea la entrevista donde las personas hablan en la primera persona. Pero sin ser en periodismo, las comillas se utilizan para decir algo con palabras más suaves o en juegos de palabras. ¿Entonces por qué no se llaman las cosas por su nombre y se evitan las comillas innecesarias? Menos dudas y más claridad en la comunicación…es mal? Nuno Crato escribió al respeto de comillas: “No fim-de-semana passado, visitando um museu dos arredores de Lisboa, li que a vila «adquiriu um novo ‘rosto’ com a reconstrução efectuada». Tropeça-se na palavra e fica-se na dúvida: por que se encontra «rosto» entre aspas? Imagina o autor que alguém pensaria que as vilas têm cara - cara com olhos, nariz e boca - e resolveu por isso explicitar que não era desses rostos que se tratava? Então para que servem as aspas?”. No lo sé, pero las personas no son culos que no saben descodificar metáforas. El título no se pone mucho pero no pasa nada. Yo me quedo por aquí. Hasta la próxima.

domingo, 26 de setembro de 2010

en buca de una habitacion

Da grande janela ao meu redor avisto um amontoado de prédios. As nuvens povoam o céu de Barcelona. O sol espreita por entre elas e eu espreito-os a todos eles. Elementos da Natureza que parecem coabitar forçosamente com o ambiente citadino. Cheguei há cinco dias, mas se não o soubesse diria que vivi aqui a minha vida toda. Os primeiros dias foram intensos e a sensação que tenho é que passamos o tempo todo no metro. O que nem sempre é mau. Dá muito azo à imaginação. Tento adivinhar a nacionalidade pelo aspecto físico, o emprego, a personalidade…e já detectei palavras em português. É bom, soa muito a familiar. No MC Donalds os copos de coca-cola também tinham legendas em português. Eram em Espanhol e Português. O que me pareceu estranho, mas ibericamente aceitável. Até ontem à noite detestava Barcelona. E porquê? Porque não é fácil arranjar uma casa decente neste lugar sem se ser milionário. Mas milagres acontecem e ontem quando todo o esforço parecia em vão, encontrámos um lugar para ficar. Foi ver e aceitar. Mudámo-nos logo. Com as voltas todas que demos en busca de una habitacion, acabámos por ver alguns dos locais míticos de Barcelona como quem vê uma ovelha na Covilhã. Com alguma naturalidade. Já percorremos as famosas Ramblas, vimos uns edifícios famosos cujo nome não me lembro (segundo o meu guia, casa Milà ou La Pedrera e mais umas quantas), a Sagrada Família do senhor Gaudí e mais coisas de que agora não me lembro. Apesar do cansaço fomos às festas pelas ruas da cidade e hoje fomos passear pela praia de Barceloneta. Até ao momento tenho a dizer que é bom ter una Gelatería a cada esquina e que depois de arranjar casa isto é o paraíso da variedade. E o resto fica para depois.